quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

as perguntas do Anti-Design e as minhas respostas (www.manifestoantidesign.com)

"Como é que o designer no Brasil, como universitário, e assim integrante da elite intelectual brasileira, espera ser um formador de opinião se simplesmente aceita o modelo dos outros? Pior: será o designer brasileiro um conformado ou um ignorante?"
: a questão é: quero ganhar dinheiro, quero viver seguro. viver deste modelo que se tornou a realidade, não a sua e nem a do ciclano, mas dos tais.

"Se o Design é isso que aprendemos na academia, uma grande simulação baseada em valores de mercado que nunca são exatamente concretos, ou seja, são também simulações, dizemos alto e claro: não acreditamos no Design."
: tá. não é uma questão. quer dizer, é uma questão sim, sem ponto de interrogação.
O design, assim como acho que todas as profissões, é como você define, e não a escola e nem o mercado. O design, assim como a arte, se tornou ou melhor dizendo, foi construído um ícone de beleza sem função, caro, ou melhor, tem função e tem "beleza" ("nova tecnologia...novo design...típico comercial de carro). Com design é tudo mais caro, mas para quê? só pra ficar mais bonitinho e vender mais? Esse é o pensamento velho e sem informação da maioria dos consumidores. Seja um pensamento que não venda ou que venda. É sempre uma percepção errônea. Um argumento sobre aquilo que se "vê" e não se conhece. ufa.

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