domingo, 30 de maio de 2010

a prática da profissão artes plásticas nas cidades

entrei no dilema sobre morar em outra cidade pensando na questão do meio da arte: por que Porto Alegre e não São Paulo? por que São Paulo e não Porto Alegre? Por que São Paulo e não Santo André? por que Porto Alegre e não Santo André? ou por que qualquer cidade deste mundo e não Santo André? neste ponto que eu quis chegar.
Santo André é como uma cidade do interior um pouco mais desenvolvida, bem parecida com Porto Alegre, estéticamente. A diferença é a cena artística: Porto Alegre ainda tem o potencial de expressão artística em alta, Santo André soa mais cópia. São Paulo é a cidade que não precisa relatar a diferença entre estas outras.

Mas aí surge o dilema: sempre quis desenvolver o meio da arte em um lugar que não se desenvolve. Sempre quis desenvolver meu trabalho em um lugar que necessite. Como trazer? como movimentar? Um velho sonho que deixei pra trás porque é sempre mais interessante morar numa cidade como São Paulo, onde tudo é inspiração, nada é deixado de lado, porque tem de tudo, até o que tem em Santo André. Mas por que Porto Alegre nesta história? porque é o meio termo de uma cidade que é bem parecida com Santo André, porém tem mais dependência artística. E estas são as minhas grandes referências: s.a., sp, poa.

Santo André e os lugares que movimentam (timidamente) a arte: Casa do Olhar e Sesc Santo André (isto sem contar lugares, ou melhor, "becos" que mini movimentam).
Porto Alegre e os lugares que movimentam (timidamente ou não) a arte: mini galerias e espaços diversos (Chico Lisboa, Desvenda, Mundo Arte Global, A Casa, Subterrânea, etc), Fundação Iberê Camargo, Gasômetro, etc.
São Paulo nem vou mencionar. Porto Alegre é claro que o movimento é maior que Santo André, mas ainda é pequeno, é fechado, assim como em Santo André, que é mais fechado e muito mais pequeno.

A dependência dos meios políticos e organizações afetam a movimentação e o desenvolvimento da área. Por isso, cada vez mais movimentos pequenos surgem em prol da arte, mas ainda são pequenos, movimentam um círculo apenas. A arte precisa movimentar toda uma área, não é como qualquer outra profissão que tem um espaçozinho e pronto. No fato, é sempre assim, mas não deveria.

Os grandes criadores trouxeram para suas cidades a grande criação que marcou toda uma história. Este foi meu ponto de inspiração quando tinha em torno de 22 anos. Ontem este ponto se perdeu e hoje voltou, de uma forma não romântica.

domingo, 2 de maio de 2010

o artista como intelectual público

o público se define pelas suas experiências e não apenas pelo seu conhecimento.
se a arte tornar-se totalmente facilmente assimilável, ela deixou de provocar. E de ser arte?
não e sim.
O artista precisa entreter.
a arte manipula?
a arte reprime?
a arte remete a escolhas?
a arte transforma?
a arte soa como a mal/boa publicidade?
o que seria da sociedade sem arte? é possível imaginar?

sobre a intimidade na arte

outdoors com a imagem da cama do casal
obras como "espelhos"
retratos de namorados (as)
auto.
os artistas encaram como única forma de provocar.
questão mal resolvida, mal debatida.

escultura, arquitetura, paisagem

escultura como arquitetura, arquitetura como escultura
o que não era arquitetura / paisagem era escultura
arquitetura como não paisagem