quarta-feira, 29 de abril de 2009

Filosofia e cidade: poemas dentro do poema

a cidade, a cura, o poder.
a cura através da destruição?
morte ou destruição?
uma cidade morta ou destruída?
a cidade entendida como alma,
a alma das almas. sub almas?
um planeta envolvendo planetas,
aproximados e deslocados.
origens, trechos, desvios,
a liberdade da satisfação,
a tua razão.
posições desposicionadas,
participações discordantes,
práticas não opostas.
conflitantes que não conflitam,
a fuga para o cômodo.
resistência à oposição através da ligação!?
resistência à oposição através do movimento contínuo e desacelerado.
o injusto da justiça,
um mero cidadão que reside, apenas reside.
a fidelidade para o infiel,
um planeta? uns planetas? um compartimento?
sem a cidade, o indivíduo é inexistente,
sem a sociedade, o indivíduo é auto excluído.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

poemas sobre Escultura (com base nas aulas de Felipe Cohen)

minimalismo
cubos espelhados, cubos com espelhos sem partes privilegiadas, não centralizados, superfícies são importantes.
indústria, produção em série, criação em módulos, materiais industrializados, decorações
sempre influenciando, manipulando o espaço, através de forças reais.



Fred Sandback
ruídos, pesos, produção.
sustentação pelas partes.
construção de espaços.



Póvera
experiências de vida
não nega com o que já passou.
estado natural das coisas: gordura, sujeira.
misturas, tecno/primitivo.
junção, feitos, união.
tudo é potente. tudo é potência.

Póvera II
escultura, algo sólido ou líquido.
objeto com objeto, objeto feito.
sem gordura, não haveria vida.
um poema se forma  quando observa as obras, como conjunto.
e o natural só é consequência.



intervalo
Lygia Clark,
desobjetize este objeto!
-

o neo-concreto
contorno, expor o que é exposto.
nada de internos,
externos com externos.

Helio
vem visitante, venha participar,
vista o que tornará obra!

70, 80, 90
70, sai daqui pintura!
80, quero ser pintor.
90, quero objeto, mas sem romantismos.

Ernesto Neto
gravidade, organicidade.
tudo que respinga, tudo que desce,
tudo que pesa.
coisas da natureza...órgãos,
elementos se esticando, querendo tatear outros
lados, espaços, visões. Esqueleto como suporte,
o resto se estica.

Rivane
geração de oportunidades através do visível,
brinca de visível/invisível.
uma segunda origem, uma terceira, uma quarta...

segunda-feira, 6 de abril de 2009